quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CONVENIÊNCIA

1Coríntios 10.23
“’Tudo é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo é permitido’, mas nem tudo edifica.”


O cristão pode muita coisa, mas limita-se às convenientes. Muitas pessoas que frequentam igrejas evangélicas, levadas por ensinos estranhos à doutrina cristã, estranham a orientação paulina: “Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros” (v. 24). Como pode ser isso? Venho à igreja porque preciso de um bom emprego, ter boa saúde e, quem sabe, arranjar um casamento lucrativo. Jesus Cristo nunca afirmou que seriam essas as recompensas do cristão.
O cristão é livre. Tem, no entanto, sua liberdade limitada pela consciência mais frágil de seu semelhante. É desagradável muitas vezes, mas o cristão deve deixar de fazer algo prazeroso e inofensivo, única e exclusivamente por causa do descrente que considerará o ato escandaloso.
A dança foi há algumas décadas motivo de grandes escândalos. Creio que em algumas igrejas ainda cause estranheza, mas entre jovens e adolescentes de igrejas metropolitanas é comum. Paulo diz, no entanto, de forma categórica, que se dançar escandaliza alguém, é conveniente evitarmos bailar.
Dançar, então, é permitido, mas, às vezes, não é conveniente.
Tudo é permitido, mas nem tudo edifica. O cristão maduro entende (e, se não entende, maduro não é) que suas ações precisam acrescentar algo, construir alguma coisa, contribuir para a melhoria da vida de alguém. Ele não usa a liberdade que sabe que tem, frivolamente.
Ao cristão tudo é permitido. Ele, por decisão própria, muitas vezes, pelo outro, prefere não fazer uso de sua liberdade.
Mas como outras questões levantadas pela Bíblia esta também não é simples.

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