domingo, 9 de janeiro de 2011

PROVAÇÃO

Tiago 1.12
“Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam.”

É fácil ser cristão em tempos de bonança. Tenho um bom emprego; sou respeitado na comunidade; saúde de ferro; a menina que almejei, conquistei; meus filhos são educados, estudiosos, respeitadores, envolvidos em trabalhos sociais, evangelistas; a esposa é carinhosa, independente, inteligente, amiga. Neste cenário, ser crente é uma tranquilidade.
A vida real não é assim. Há doenças, desgaste no casamento, filhos rebeldes, dificuldades financeiras. Às vezes, tudo ao mesmo tempo. Há uma corrente teológica que atribui a culpa pelas mazelas ao nosso pecado. Bobagem. Se o pecado fosse o parâmetro, todos sofreríamos muito.
Em uma aula de EBD, a professora fez uma pergunta aos alunos: “Quem aqui, uma vez pelo menos, não ficou zangado com Deus por não ter atendido uma expectativa sua? Eu já fiquei.” Nós, alunos, mantivemos nossos dedos abaixados. Ela prosseguiu: “Parece que só eu me chateei com Deus. Me chateei, mas compreendi depois que a soberania de Deus é fato. Ele faz o quer, da maneira que deseja e muitas vezes, naquele momento, não compreendemos”.
Lá na minha adolescência ouvíamos que a provação era a musculação espiritual. Depois de superada a provação, o cristão saía mais forte. Não, ele não se sentia imbatível nem clamava por mais provação. Conscientizava-se, sim, de que poderia enfrentar provas duras porque junto com ele estaria Deus. Tudo o que ele ouvia que aconteceria se fosse provado, agora ele sabia que era verdade.

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